segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Planejamento de Mídia Online. Infográfico.



Criei este infográfico, que se assemelha à um fluxograma, não com a intenção de sugerir ou estabelecer ações padrões e ordená-las, mas sim para mostrar um pouco dentro de minha experiência e vivência na área de mídia online, que toda ou qualquer ação deve ser pensada e elaborada tendo-se em mente os objetivos estratégicos da campanha. Com esse enfoque estabelecido, os resultados esperados virão com mais naturalidade, porém, não com menos esforço.


Vou fazer um panorama geral e resumido de cada uma das etapas do infográfico, mas vale lembrar que cada profissional, cada agência e cada job tem suas particularidades que devem ser levadas sempre em consideração. Como já disse, não existe modelo de trabalho pré-definido para a execução de um planejamento. Além disso, existem inúmeras outras ações internas, junto a equipe, que devem ser pensadas e planejadas.

1ª Etapa: Planejamento.

A elaboração do plano de mídia requer integração e sintonia com as áreas de planejamento, atendimento e criação da agência. Com o briefing em mãos e modelos de propostas dos canais, parte-se para a análise de alcance e perfil da audiência. Esta ação já mescla com a próxima etapa, contribuindo com informações para o cronograma da campanha.

2ª Etapa: Execução.

A aplicação do cronograma de ações da campanha ocorre junto com a conferência de mídia. Enquanto o contato com os canais é feito para envio de peças ou a criação online em outros canais (ex.: links patrocinados) deve-se ficar atento a veiculação das mesmas e certificar-se de que está tudo onde deveria estar, no momento planejado e na frequência definida. Neste momento, caso esteja planejado, é que entra o primeiro Teste AB da campanha, que irá em pouco tempo gerar dados suficientes para que se opte o caminho mais eficiente.

3ª Etapa: Métricas.

As ações de métricas requerem um cuidado especial. Informações soltas em um relatório, apenas contribuem para a geração de conflitos internos e externos. Portanto, a definição de KPI's exige a participação fundamental do atendimento que deve buscar a informação correta quanto aos objetivos do cliente, por isso, deve começar a ser elaborada na 1ª etapa e aplicada aos relatórios nesta 3ª etapa.

A partir deste momento, entra o tracking que nada mais é do que o acompanhamento com a coleta de dados e tabulação dos números da campanha. Esta ação pode ser no mínimo diária e no máximo semanal, dependendo das ferramentas disponíveis e necessidades definidas internamente e com o cliente.

Com um bom volume de dados nas mãos parte-se para um cruzamento e análise dos KPI's gerando planílhas e gráficos comparativos para então iniciar a interpretação. Com algumas conclusões parte-se finalmente para a geração dos relatórios e dashboards para controle dos resultados, certificando-se de que a campanha continua voltada aos objetivos estratégicos ou não. A partir daí discute-se a necessidade e a possibilidade da 4ª Etapa.

4ª Etapa: Reajustes.

A reativação pode ser interpretada também como um plano B, já que pode ser executada durante a campanha ou apenas no final, onde entrará a aplicação de outro Teste AB. Este teste irá gerar informações e dados para ajustes e alterações em partes ou em todo o plano de mídia da campanha.

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